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Tem sido largamente discutido entre os Árabes, que eram excelentes na resolução de perguntas horárias, qual a hora que o astrólogo deveria tomar como base para a sua pergunta, se o momento em que o querente entra na sua casa ou gabinete, ou em que saúda o artista, se se deve aceitar este como o momento mais apropriado para o levantamento de uma figura, e sobre a qual emitir um juízo.
Apesar de alguns estarem de acordo com esta opinião eu, contudo, nunca me senti satisfeito com ela, nem pela razão nem pela experiência; pois vamos admitir que alguém me vem pedir uma análise e nós conversamos um bom bocado; mas no final, alguma circunstância se interpõe, e nós Separamo-nos:
Espero que ninguém, em sã consciência, considerará aquele momento, viz. o momento em que a pessoa me viu pela primeira vez, ou entrou em minha casa e falou comigo, como sendo o radix duma pergunta (já que nenhuma foi realmente feita.)
Não há dúvida que a verdadeira hora a que se recebe qualquer pergunta é aquela em que o querente apresenta o seu desejo ao astrólogo, esse é o verdadeiro momento, na minha opinião, que deve ser aceite; pois vamos supor que uma carta me é enviada e entregue, na qual me pedem que resolva algumas dúvidas; talvez eu receba a carta nas minhas mãos às três horas de um qualquer dia da semana, mas devido a alguma circunstância, não a leio até quatro ou cinco horas depois; a hora e minuto exatos em que a abro e percebo o desejo do querente é a hora sobre a qual devo levantar a minha figura, e a partir da qual devo obter o meu julgamento astrológico. Este é o sistema que eu pratico, e tenho tido o sucesso correspondente. E apesar de Bonatus e alguns outros recomendarem que o astrólogo não julgue as suas perguntas pessoais, alegando que ele não saberia como determinar o momento de se colocar uma pergunta a si mesmo, creio ser esta a sua razão: é que ele achava que o artista seria parcial a seu favor no seu julgamento. Sinceramente, sou de opinião contrária e descobri, através de muitas experiências, que o momento em que
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a mente ou o pensamento do astrólogo está intensamente perplexo com o sucesso de qualquer assunto que o preocupa verdadeiramente, acho que ele deve, com grande razão, aceitar essa hora como sendo o momento certo para o levantamento do seu esquema dos céus, e deverá (se não for parcial) também julgar pessoalmente essa figura como se fosse qualquer outra; mas aqui recomendo-lhe que ponha de lado todo o amor e parcialidade relativos à sua própria causa.
* Na edição original, esta página contém o texto da primeira dos "Julgamentos respeitantes à Segunda Casa" que, para facilitar o manuseio deste livro, é apresentado na seguinte, repetindo-se o seu número. (N. da T.)
Дата добавления: 2015-09-11; просмотров: 87 | Поможем написать вашу работу | Нарушение авторских прав |