Студопедия  
Главная страница | Контакты | Случайная страница

АвтомобилиАстрономияБиологияГеографияДом и садДругие языкиДругоеИнформатика
ИсторияКультураЛитератураЛогикаМатематикаМедицинаМеталлургияМеханика
ОбразованиеОхрана трудаПедагогикаПолитикаПравоПсихологияРелигияРиторика
СоциологияСпортСтроительствоТехнологияТуризмФизикаФилософияФинансы
ХимияЧерчениеЭкологияЭкономикаЭлектроника

Lembrança de um tempo feliz.

Читайте также:
  1. A segunda medida de tempo.
  2. Contemporary Theories of Electrolytes
  3. Culture and contemporary life
  4. E) Contemporaneous
  5. Ethics in Contemporary Management
  6. Filling materials for temporary and permanent obturation of root canal. The techniques of temporary and permanent filling of root canal concerning the stage of tooth development.
  7. Filling techniques for class II, III and IV cavities in temporary and permanent teeth. Restoration of proximal contact and tooth crown anatomy.
  8. Heart of the earth, and the tempo picks up. I feel the dolphins leaping in the white foam, trying to
  9. Techniques of filling of carious cavities of the II-nd class in temporary and permanent teeth by stomatologic cements and an amalgam. Restoration of contact point.

Obrigada.

Ana

 

Eu me olho no espelho. Um assombrado fantasma pálido me olha de volta. Eu escovo meu cabelo em um rabo de cavalo e ignoro como as minhas pálpebras estão inchadas de chorar. Meu subconsciente concorda em aprovação. Mesmo ela sabe que não deve ser sarcástica agora. Eu não posso acreditar que meu mundo está desmoronando ao meu redor em uma pilha de cinzas estéreis, todas as minhas esperanças e sonhos cruelmente frustradas. Não, não pense sobre isso. Não agora, não ainda. Respirando fundo, eu pego minha bolsa, e depois de colocar o kit planador e minha nota em seu travesseiro, eu me dirijo para a grande sala.

Christian está no telefone. Ele está vestido com calças pretas e camiseta. Seus pés descalços.

— Ele disse o que! — ele grita, me fazendo pular. — Bem, ele poderia ter nos dito a porra da verdade. Qual é o número dele, eu preciso ligar para ele... caralho, isso está realmente fodido. — Ele olha para cima e não tira seus olhos escuros e taciturnos de mim. — Encontre-a, — ele estala e pressiona o telefone.

Eu ando até o sofá e pego minha mochila, fazendo o meu melhor para ignorá-lo. Eu tiro o Mac para fora e ando de volta em direção a cozinha, colocando-o cuidadosamente na mesa do bar, junto com o BlackBerry e a chave do carro. Quando eu me viro para encará-lo, ele está me olhando, estupefato, com horror.

— Eu preciso do dinheiro que Taylor deu pelo meu fusca. — Minha voz está clara e calma, desprovida de emoção... extraordinário.

— Ana, eu não quero essas coisas, elas são suas, — ele diz incrédulo. —Por favor, leve-as.

— Não Christian, eu só as aceitei sob resignação, e eu não as quero mais.

— Ana, seja razoável, — ele me censura, mesmo agora.

— Eu não quero nada que me lembre de você. Eu só preciso do dinheiro que Taylor deu pelo meu carro. — Minha voz está muito monótona.

Ele suspira.

— Você esta realmente tentando me ferir?

— Não. — Eu franzo a testa olhando para ele. Claro que não... eu amo você. — Eu não estou. Estou tentando me proteger, — eu sussurro. Porque você não me quer da forma que eu quero você.

— Por favor, Ana, leve essas coisas.

— Christian, eu não quero brigar, eu só preciso do dinheiro.

Ele aperta os olhos, mas eu não estou mais intimidada por ele. Bem, só um pouco. Eu olho impassivelmente de volta, sem piscar ou recuar.

— Você vai levar um cheque? — ele diz acidamente.

— Sim. Eu acho está bom.

Ele não sorri, ele só se vira e anda em direção a sua sala de estudos. Eu dou uma última olhada prolongada ao redor de seu apartamento, para as artes nas paredes, todas abstratas, serenas, legais... frias, mesmo. Encaixadas, eu penso distraidamente. Meus olhos desviam para o piano.

Caramba, se eu tivesse mantido a minha boca fechada, nós teríamos feito amor no piano. Não, fodido, nós teríamos fodido no piano.

Bem, eu teria feito amor. O pensamento fica pesado e triste em minha mente. Ele nunca fez amor comigo, fez? Sempre foi uma foda para ele.

Christian retorna e me entrega um envelope.

— Taylor pagou um bom preço. É um carro clássico. Você pode perguntar para ele. Ele levará você para casa.

Ele acena na direção sobre meu ombro. Eu me viro, e Taylor está parado na porta, vestindo seu terno, tão impecável como sempre.

— Está tudo bem, eu posso ir sozinha para casa, obrigada.

Eu me viro para olhar para Christian, e eu vejo a fúria mal contida em seus olhos.

— Você vai me desafiar a cada momento?

— Porque mudar um hábito de uma vida? — me desculpo com um pequeno encolher de ombros.

Ele fecha seus olhos com frustração e corre a mão pelo cabelo.

— Por favor, Ana, deixe Taylor levar você para casa.

— Eu vou pegar o carro, Senhorita Steele, — Taylor anuncia autoritariamente. Christian acena para ele, e quando eu olho ao redor, Taylor tinha ido.

Eu me viro de volta para encarar Christian. Nós estamos a quatro metros de distância. Ele dá um passo para frente, e instintivamente eu dou um passo para trás. Ele para, e a angústia em sua expressão é palpável, seus olhos cinza, queimando.

— Eu não quero que você vá, — ele murmura, sua voz cheia de saudade.

— Eu não posso ficar. Eu sei o que quero e você não pode me dar isso, e eu não posso dar a você o que você precisa.

Ele dá um outro passo a frente, e eu levanto minhas mãos.

— Não, por favor. — Eu recuo dele. De jeito nenhum eu posso tolerar seu toque agora, me mataria.

— Eu não posso fazer isso.

Agarrando a minha mala e minha mochila, eu me dirijo para o corredor de entrada. Ele me segue, mantendo uma distância cautelosa. Ele pressiona o botão do elevador, e a porta abre. Eu entro.

— Adeus, Christian, — eu murmuro.

— Ana, adeus, — ele diz suavemente, e ele parece completamente, totalmente quebrado, um homem em uma dor agonizante, refletindo como eu me sinto por dentro. Eu desvio o meu olhar para longe dele antes que eu mude de ideia e tente confortá-lo.

As portas do elevador fecham, e me leva rapidamente para o térreo e para o meu inferno pessoal.

Taylor segura à porta aberta para mim, e eu entro no banco traseiro do carro. Eu evito contato visual. Constrangimento e vergonha me lavam. Eu sou um completo fracasso. Eu tinha a esperança de arrastar meu Cinquenta Sombras para a luz, mas provou ser uma tarefa além das minhas pobres habilidades. Desesperadamente, eu tento manter as emoções depositadas em um compartimento. Quando no dirigimos em direção a 4th Avenida, eu olho fixamente para fora da janela, e a enormidade do que eu tinha feito lentamente me lava. Merda, eu o deixei. O único homem que eu amei. O único homem com quem eu já dormi.

Eu suspiro e as barragens estouram. As lágrimas escorrem espontaneamente e indesejáveis pelas minhas bochechas, e eu as enxugo apressadamente com meus dedos, lutando com a minha mala pelos meus óculos de sol. Quando nós paramos em algum semáforo, Taylor segura um lenço de linho para mim. Ele não diz nada e não olha na minha direção, e eu tomo isso com gratidão.

— Obrigada, — eu resmungo, e esse pequeno ato discreto de bondade é a minha ruína. Eu sento de volta no assento luxuoso de couro e choro.

O apartamento está dolorosamente vazio e desconhecido. Eu não vivi aqui por tempo suficiente para me sentir como em casa. Eu me dirijo diretamente para meu quarto, e lá, pendurado frouxamente no final da minha cama, está um balão de helicóptero muito triste e murcho. Charlie Tango, parecendo e sentindo exatamente como eu. Eu o agarro com raiva e tiro da minha cama, tirando a gravata e abrançando-o. Oh, o que eu fiz?

Eu caio na minha cama, de sapato e tudo, e uivo. A dor é indescritível... física, mental... metafísica... está por toda parte, penetrando na medula óssea. Luto.

Isso é luto, e eu o trouxe para mim. Bem no fundo, um pensamento desagradável e sem ser solicitado vem da minha deusa interior, seu lábio enrolado com um rosnado... a dor física da mordida de um cinto não é nada, nada comparado com essa devastação. Eu me enrolo, desesperadamente agarrando o balão de alumínio e o lenço de Taylor, e me entrego a minha dor.




Дата добавления: 2015-09-09; просмотров: 29 | Поможем написать вашу работу | Нарушение авторских прав

1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 | 36 | 37 | 38 | 39 | 40 | 41 | 42 | 43 | 44 | 45 | 46 | 47 | 48 | 49 | 50 | 51 | 52 | 53 | 54 | 55 | 56 | 57 | 58 | 59 | 60 | 61 | 62 | 63 | 64 | 65 | 66 | 67 | 68 | 69 | 70 | 71 | 72 | 73 | 74 | 75 | 76 | 77 | 78 | 79 | 80 | 81 | 82 | <== 83 ==> | 84 |


lektsii.net - Лекции.Нет - 2014-2024 год. (0.008 сек.) Все материалы представленные на сайте исключительно с целью ознакомления читателями и не преследуют коммерческих целей или нарушение авторских прав